Quando você se bronzeia, o que de fato acontece é que os melanócitos estão produzindo o pigmento melanina em reação à luz ultravioleta presente na luz solar. A luz ultravioleta estimula a produção de melanina, pigmento que tem o efeito de absorver a radiação UV da luz solar, protegendo as células dos danos causados pelo UV. A produção de melanina leva um bom tempo - é por isso que a maioria das pessoas não consegue se bronzear em um dia. Você precisa se expor aos raios UV por um período curto de tempo para ativar os melanócitos, que produzem melanina ao longo de algumas horas. Repetindo esse processo por 5 a 7 dias, os pigmentos se acumulam em suas células em um nível que oferece proteção.
O parágrafo anterior se aplica aos caucasianos. Em diversas outras raças, a produção de melanina é contínua, de modo que a pele sempre está pigmentada em algum grau. Nessas raças, a incidência de câncer de pele é muito menor porque as células estão constantemente protegidas da radiação UV pela melanina.
Então, quando você ganha uma queimadura de sol, o que você realmente obtém é dano celular por radiação ultravioleta. O corpo responde ao dano com um fluxo sangüíneo aumentado para o leito capilar da derme a fim de trazer células para reparar o dano. O sangue extra nos capilares causa a vermelhidão - se você pressionar uma pele queimada de sol ela ficará branca e então retornará ao vermelho assim que os capilares forem preenchidos. [Fonte: http://saude.hsw.uol.com.br/bronzeado-e-a-queimadura-de-sol1.htm]
Os perigos do bronzeamento artificial
A radiação ultravioleta das câmaras de bronzeamento é tão prejudicial quanto a radiação solar. As máquinas emitem ondas de 320 a 400 nanômetros (nm), equivalentes à radiação UVA (ultravioleta A). Esse tipo de radiação destrói as células cutâneas, levando à alteração do colágeno e da síntese de elastina. Isso resulta em rugas, pigmentação anormal e flacidez, entre outros problemas.
A radiação UVB (ultravioleta B, 290 a 320 nm), não emitida pelas máquinas de bronzeamento artificial, é responsável pela queimadura solar e, combinada à radiação UVA, aumenta a predisposição ao câncer de pele. Mesmo emitindo só radiação UVA, as máquinas não estão isentas dos efeitos nocivos da radiação ultravioleta. A exposição excessiva no bronzeamento artificial – para o qual não se usa filtro solar – também leva a queimaduras e conseqüentes danos celulares, aumentando o risco de câncer de pele. É fundamental o paciente se informar se o estabelecimento segue as disposições da Sociedade Brasileira de Dermatologia, que entram em vigor este mês. Entre elas estão a assinatura pelo paciente de um termo de responsabilidade e uma avaliação médica que verifique tipo de pele, histórico familiar de câncer de pele e pintas suspeitas. [Fonte: http://www.terra.com.br/istoegente/186/saude/index.htm]
Vários fatores influem para aumentar ou diminuir o efeito nocivo dos raios solares.
VENTO ENGANADOR A brisa tem um efeito refrescante no calor do verão. Por isso, você tende a ficar mais tempo no sol, o que aumenta o risco para a sua saúde.OLHO NO RELÓGIO O ângulo dos raios solares muda de acordo com o horário. Ao meio-dia, o sol bate direto no corpo, e seu efeito é multiplicado. Prefira o começo da manhã e o fim da tarde.
RISCO NAS ALTURAS Um dia de sol nas montanhas oferece mais perigo do que na praia. O ar é mais limpo em altitudes maiores, e os raios ultravioletas atingem a pele com mais facilidade.
O MANTO DE POLUIÇÃO Os poluentes no ar agem como um filtro, reduzindo a radiação. As nuvens têm o mesmo efeito, ao contrário da crença corrente de que o mormaço queima mais.